domingo, 15 de fevereiro de 2009

Legado de Darwin ajuda a salvar tartaruga mais ameaçada do mundo


Hoje, gostaria de usar este espaço para fazer algo simples e necessário: celebrar duas vidas extraordinárias. Elas provavelmente se cruzaram pela primeira e única vez numa madrugada de outubro de 1835, quando um navio britânico de nome Beagle passou pela ilha de Pinta ao deixar o arquipélago das Galápagos, no Pacífico. A bordo dele estava Charles Robert Darwin, 26 anos (com 200 aninhos recém-completados nesta semana). O jovem Charles, naturalista do Beagle, pode ter visto, de longe, o vulcão que domina Pinta e as tartarugas-gigantes que povoavam a ilha. Um desses répteis era a fêmea que, muitas décadas mais tarde, botaria o ovo do qual saiu George.
George, o Solitário, é o réptil mais famoso e ameaçado do mundo, o último exemplar da sua espécie, a Geochelone abingdoni. Neste exato momento, geneticistas, veterinários e conservacionistas estão tentando fazer com que George se reproduza e, assim, mantenha acesa a esperança de que sua espécie não desapareça da Terra. E foi só graças aos esforços do jovem Charles – esforços mais divertidos do que a gente poderia imaginar – que os cientistas de hoje conseguem compreender como e por que George é único.



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